Quem dorme para a vida
Vive para a morte.
E quem sonha acordado,
Se morrer, tem pouca sorte.
Felizes aqueles que vivem
Para viver mais e mais.
E vivem dando espaço no seu cais
Para qualquer barco,
Naufragado ou não, que vem.
Infelizes aqueles que,
No meio de um arco-íris de neve estrelada
Se sentem sós e, a quem nós, os felizes,
Tentam levar de novo para a estrada.
Felizes aqueles que lêem e escrevem
E que dão a ler e a escrever
Aos infelizes que nada têm
ou não querem ter.
Se Deus existe,
Então escreve o seu amor nos arco-íris.
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